O Farol de Lubumbashi

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Expressões que abichanam um leitor na Arte de Amar

Um dia no anfiteatro: espaço aprazível para conhecer mulheres e gajas:
"Se gostas de caçar,
é sobretudo nos anfiteatros
que a caça é abundante.
Oferecem-te os teatros
muito mais do que possas desejar.
Aí encontrarás
desde o divertimento inconsequente
à mulher a quem amas realmente,
desde a amada que desejas conservar
àquela a quem apalpas fugazmente."
p. 21

'Gold diggers' em Roma antiga:
"Sempre que a tua amiga fizer anos
observa o culto do seu aniversário.
Que esse importante dia
em que dar-lhe uma prenda é necessário,
seja um dia funesto para ti.
Por mais que te defendas,
um presente qualquer há-de arrancar-te:
de se apossar da riqueza do amante
inventou a mulher a consumada arte."

pp. 41-42


Um homem quer-se embrutecido:

"Oh! Não frises com ferro os teus cabelos
com a pedra pomes as pernas não depiles.
Esses cuidados deixa àqueles que com vivos
à moda frígia a Cibele rendem culto.
Convém aos homens a beleza descuidada."
p. 47 

O que deves beber para ela não se aproveitar de ti:
"Vou agora indicar-te
a exacta medida que bebendo
deves observar.
Possam a mente e os pés
suas funções desempenhar;
o vinho, os combatentes estimula
e as mãos prepara para brigas cruéis."
p. 52


Opinião de nicho acerca do acto que se descreve de seguida:
"A mulher violada por um rapto insolente
torna a violação como um doce presente."
p. 57


O cérebro feminino aos olhos de um troglodita:
"Reconheço que existem mulheres cultas
mas são tão pouco numerosas...
As outras da cultura que não têm
a arte têm de a representar."
p. 84

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